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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


TABERNÁCULOS

Chegamos agora à nossa época e à fase onde o plano de Deus se encontra em nossos dias. Para entender isto com mais precisão devemos notar que as três festas do Senhor podem ser subdivididas em sete: a Páscoa inclui três (Páscoa, Pães Asmos e Primícias); o Pentecoste vem sozinho e Tabernáculos também inclui três (Trombetas, Expiação e Tabernáculos).

A Festa das Trombetas acontecia no primeiro dia do sétimo mês (Lv.23.24,25); o Dia da Expiação no dia dez deste mês (Lv.23.26-32) e a Festa dos Tabernáculos, propriamente dito, começava no dia quinze e durava sete dias (Lv.23.33-44). Para entender o significado espiritual da Festa de Tabernáculos temos de entender as três festas que a compõem.

Na Festa das Trombetas havia uma assembléia solene e sonido de trombetas. No Dia da Expiação havia duas ordens expressas para o povo: nenhum trabalho ou esforço físico era permitido e todos deviam afligir suas almas. Tudo isso porque era o único dia no ano quando o sumo sacerdote entrava no santíssimo lugar para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv.16). Na Festa dos Tabernáculos o povo buscava ramos e galhos de árvores e construía tendas e habitava nelas por sete dias para lembrar de como viviam no deserto antes de entrar na Terra Prometida (Lv.23.40-43; Ne.8.13-18).

O significado, tanto da Festa das Trombetas quanto do Dia da Expiação, só pode ser entendido plenamente quando se percebe sua relação com a Festa dos Tabernáculos. Seu valor e sentido decorrem da sua função como preparação para esta grande festa final de consumação de todo o plano de Deus na história.

Qual era, então, o significado deste costume de habitar em tendas de ramos por uma semana? Como mencionamos na página 12 do número 8 da Revista Impacto de nov/dez de 1999, a passagem de João.1.14 que diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós" seria mais corretamente traduzida do grego como: "E o Verbo se fez carne e tabernaculou entre nós". Quando Deus se fez carne e tomou sobre si o nosso corpo humano limitado e fraco, ele passou a morar numa estrutura temporária como uma tenda ou tabernáculo. Em 2Coríntios.5.1-5, Paulo compara novamente nossos corpos físicos a tabernáculos e diz que agora gememos angustiados, desejando receber nossa habitação permanente, que seria o corpo glorificado (tal como o corpo que Jesus teve depois de ressurreto). E finalmente, João diz em Apocalipse que a santa cidade, a nova Jerusalém, não terá templo nem tabernáculo, "porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro" (Ap.21.22) e "o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles" (Ap.21.3).

Portanto, se as tendas representam nossos corpos corruptíveis, fracos e temporais, a plenitude da Festa dos Tabernáculos só poderá ser experimentada quando tivermos corpos glorificados e formos lembrar da grande misericórdia de Deus e dos seus cuidados para conosco quando tínhamos corpos corruptíveis. Além disto, se você pegar toda a Bíblia e depurar todas as frases, afirmações e profecias sobre o alvo final de Deus na história, sem dúvida alguma verá que Deus anseia morar eternamente com seu povo na mesma unidade e amor que ele experimenta com seu Filho desde antes do mundo existir (Jo.17.5,21-26). (Se quiser um exercício interessante que mostra isto, procure na Bíblia todas as passagens onde diz: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus".)

Portanto, a Festa dos Tabernáculos não fala apenas da glorificação do corpo físico, mas da formação, unificação e glorificação do Corpo de Cristo, a Igreja, o lugar da habitação eterna de Deus. Significa que Deus poderá finalmente dizer não apenas do seu Filho: "Este é o meu Filho amado em quem me comprazo" mas também: "Esta é minha igreja amada em quem me comprazo". Significa que Deus se torna o nosso descanso e nós nos tornamos o seu. Ele será a nossa morada e nós a dele. Seremos um não somente com ele mas também uns com os outros. Será a união do espiritual com o material, do invisível com o visível, a verdadeira manifestação dos filhos de Deus (Rm.8.19-21), a perfeita varonilidade, a medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef.4.13).

Este é o alvo glorioso de Deus, planejado desde antes da fundação do mundo para cumprir-se nos últimos dias, previsto pelos profetas e explicado com maior revelação e em mais detalhes pelos apóstolos (principalmente Paulo e João). Assim como a Festa dos Tabernáculos vinha na época da plenitude da colheita (Êx.23.16; Lv.23.39), o plano cósmico de Deus se cumprirá na plenititude dos tempos.

TROMBETAS

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